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22.9.04

Os Álbuns de Santos Rufino - 14: os Paços do Concelho. 

«Paços do Concelho: outro velho edificio préstes tambem a ser substituido pelo grande Palácio da Cidade que vai ser construido no tôpo da Avenida Aguiar. Em cima, o actual Presidente da Municipalidade, Sr. Silva Pereira», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. II («Lourenço Marques. Edifícios públicos, porto, caminhos de ferro, etc.»), Lourenço Marques, 1929.

Os Álbuns de Santos Rufino - 13: o Tribunal da Relação. 

«O Venerando Tribunal da Releção, velho edificio que será demolido logo que se constrúa o grande Palácio da Justiça, importante obra que se anuncia para breve. No oval, o Mmo. Juiz-Presidente daquêle Tribunal, Dr. Moreira da Fonseca», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. II («Lourenço Marques. Edifícios públicos, porto, caminhos de ferro, etc.»), Lourenço Marques, 1929.

Os Álbuns de Santos Rufino - 12: a Secretaria-Geral. 

«Secretaria Geral - um edificio histórico. Foi residência dos primeiros governadôres do distrito e serviu tambem de refugio a europeus durante a época em que os indigenas não cessavam de atacar Lourenço Marques. No medalhão, o Secretário Geral do Govêrno da Colónia, Dr. Mário Malheiros», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. II («Lourenço Marques. Edifícios públicos, porto, caminhos de ferro, etc.»), Lourenço Marques, 1929.

13.9.04

Os Álbuns de Santos Rufino - 11: a residência do Governador Geral. 

«Aspéctos da residência do Governadôr geral», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. II («Lourenço Marques. Edifícios públicos, porto, caminhos de ferro, etc.»), Lourenço Marques, 1929.

Coube a António Enes, no termo das pretensas «campanhas de pacificação» no Sul de Moçambique, mudar a sede do governo e a residência do governador-geral da «baixa» da cidade (em torno da Praça 7 de Março) para a (então) Villa da Ponta Vermelha. Em finais do século XIX, inícios do século XX, a malha urbana entre a «baixa» e a Alta Maxaquene e Ponta Vermelha não era contínua. Separava-os mato e descampados, apenas entrecortados por algumas residências dos indianos que comerciavam na «baixa».

Os Álbuns de Santos Rufino - 10: a sede do Governo. 

«Repartição do Gabinête do Govêrno Geral e Conselho Legislativo da Colónia de Moçambique», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. II («Lourenço Marques. Edifícios públicos, porto, caminhos de ferro, etc.»), Lourenço Marques, 1929.

Os Álbuns de Santos Rufino - 9: o Governador Geral. 

«S. Exa. o Governadôr Geral da Colónia de Moçambique: Sr. Tenente-Coronel José Cabral», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. II («Lourenço Marques. Edifícios ppúblicos, porto, caminhos de ferro, etc.»), Lourenço Marques, 1929.
José Cabral, homem de confiança de João Belo, Ministro das Colónias (o primeiro do Estado Novo), daria um incentivo fundamental para o crescimento da parte alta da cidade, agregando definitivamente o bairro Sommerschield aos bairros da Polana, Ponta Vermelha e Alta Maxaquene.

6.9.04

Interregno 
Inelutáveis compromissos profissionais manter-me-ão fora do País e afastado do «Companhia de Moçambique» até ao próximo dia 13 de Setembro. Regressarei nessa altura aos Álbuns de Santos Rufino e outras matérias coloniais.

Os Álbuns de Santos Rufino - 8: a «cidade alta» vista do Polana 

«Lourenço Marques: vista tiráda do terráço do Polana Hotel», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. I («Lourenço Marques. Panoramas da Cidade»), Lourenço Marques, 1929 [recorte de fotografia panorâmica].
Só em 1895 é que a Alta Maxaquene, a Ponta Vermelha e a Polana são integradas na cidade. Poucos anos depois a sede do Governo Geral transferir-se-ia para a Ponta Vermelha. Como refere Maria Clara Mendes em Maputo antes da Independência. Geografia de uma cidade colonial [Lisboa, Instituto de Investigação Científica Tropical, 1985, p. 92], em 1925 «a cidade esboçava já a fisionomia actual do seu núcleo central ... o desenvolvimento da cidade foi mais intenso na parte ocidental [nos bairros Baixa e Central], onde a densidade de superfície construída era mais elevada, enquanto que a Polana, Ponta Vermelha e Alta Maxaquene, embora mostrando algumas alterações não evidenciaram forte ritmo de crescimento. Apesar disto, estes três bairros constituíam a zona da cidade onde os jardins tornavam mais agradáveis as áreas habitacionais».
Os bairros da Ponta Vermelha e Polana, logo que foram integrados na cidade e desde que a sede do Governo Geral para aí se mudou, passaram a ser ocupados, essencialmente, por estrangeiros e funcionários superiores da administração colonial. Mesmo assim, e não obstante os esforços de urbanização promovidos pelo governo local, e que no início da década de 20 já se estendia à zona de Sommerschield, eram ainda áreas de habitação muito dispersa, entrecortadas por mato. De resto Alexandre Lobato refere em História do Presídio de Lourenço Marques, 1787-1799 [Lisboa, Junta de Investigações do Ultramar, 1960, p. 152] que à data do início da instalação do Hotel Polana, em 1922, este estava a ser construído «no meio do mato».

2.9.04

Os Álbuns de Santos Rufino - 7: o Clube Náutico de Lourenço Marques. 

«Lourenço Marques: vista tiráda do terráço do Polana Hotel, vendo-se, á esquerda, a Ponte dos Pescadôres e o Grémio Nautico, na Práia da Polana, e um trêcho da nova estráda marginal que se prolonga até ao interessante palmar conhecido por Aldeia dos Macacos. A nova e explendida estráda, torneando a Ponta Vermelha, vem encontar-se, na cidade, com a Avenida da República», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. I («Lourenço Marques. Panoramas da Cidade»), Lourenço Marques, 1929 [recorte de fotografia panorâmica].

[a Ponte dos Pescadores já não existia nos anos 60 mas o Clube Náutico manteve-se, até aos dias que correm, como a agremiação mais elitista da cidade. A escala de reprodução do navio a vapor situado junto da Ponte dos Pescadores trai uma prática comum nas edições de álbuns fotográficos da primeira metade do século XX: o retoque, o desenho e o acrescento de elementos figurativos].

1.9.04

Os Álbuns de Santos Rufino - 6: o porto de Lourenço Marques. 

«Lourenço Marques: aspécto do sobêrbo Cais Gorjão com os seus grandes armazens para guarda de mercadorias», em João dos Santos Rufino, Álbuns Fotográficos e Descritivos da Colónia de Moçambique, vol. I («Lourenço Marques. Panoramas da Cidade»), Lourenço Marques, 1929 [recorte de fotografia panorâmica].

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